Vou interromper a sequência de viagens do meu blog pra falar da minha procura
por empregos aqui na Itália. Bem, enviei meu currículo para alguns sites de
tudo (eles se preocupam com a distribuição), alguns sites de lojas em
específico, supermercado, duas empresas italianas que tem filial em Blumenau e
Itajaí, empresa que recruta para trabalhar em cruzeiro, entre alguns outros que
não tô lembrando de cabeça. Um pouco desses foram pessoalmente, um por
indicação, mas a maioria pede para que envie o currículo pelo site. Comprei
também um jornal na qual das 6 páginas que falavam sobre empregos, 5 e meia
eram de pessoas procurando trabalho e meia de ofertas. Ok, podemos perceber que
realmente o negócio não será assim fácil.
Ainda assim, fiz duas entrevistas. A primeira foi esta da indicação.
Super informal e tranquila (a resposta sairá até esta sexta-feira), mas a
segunda que eu tive (ontem), foi muito diferente do que eu estava acostumada.
Lá vai.
Eu sempre trabalhei com meu pai, então nunca passei por uma entrevista.
Onde eu trabalhava, eu participava das entrevistas, mas também não era nada
muito aterrorizante.
O supermercado me chamou para a entrevista e eu fui. Chegamos lá eu e
mais 11 meninas que fariam parte da seleção. Todas italianas, bem
apresentáveis. Fui ficando nervosa. Passamos por várias etapas. A primeira era
responder 4 perguntas do tipo “O trabalho é importante para a sua vida? Se sim,
por quê?”, “Por que você gostaria de trabalhar no Esselunga Supermercado?”, “O
que motiva você em um ambiente de trabalho?” e etc. Cara, tive que responder
isso tudo em italiano, óbvio, e com o tempo contado. (Isso para conseguir ser
caixa de supermercado). Depois a moça passou uns slides explicando a história
do Esselunga. Passada essa etapa, tivemos que assinalar quais as funções de
nosso interesse dentro do mercado e a carga horária (aqui na Itália se trabalham
40 horas semanais como full time). Beleza! Aí chegou a parte da apresentação.
Cada uma foi dizendo de si e tal e nesse momento eu deveria estar roxa, de tão
nervosa e envergonhada. Bem, quando eu comecei a falar e disse que sou
ítalo-brasiliana, a moça das entrevistas abriu um sorrisão! Juro! E permaneceu
com sorriso no rosto até eu terminar de falar. Fiquei super feliz. Depois ela
respondeu com um “muito obrigada” em português. Ela deve ter algum familiar ou
carinho especial pelo Brasil.
Aí chegou a parte da dinâmica em grupo, cara!!! Eu tendo que debater com
as outras italianas, quase morri. Haha Mas até que não foi tão ruim. E pronto,
duas horas depois a primeira parte da entrevista terminou. Se eu for
selecionada, em 3 semanas eles me contatam para uma entrevista individual. E
foi isso hehe :D
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