sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Viagem com mamis parte 2

Borgo Balsugana! Essa passada pela polícia é bizarra como a primeira. E inacreditável...

Tem vezes que passamos por uma maré de azar, não é? Alguns acreditam que são obstáculos para darmos valor às coisas boas, outros que é olho gordo de alguém e outros que era o destino... Eu prefiro acreditar que foi descuido e vacilo mesmo haha. 
Bem, de todas as formas temos que esperar essa maré passar, reerguer a cabeça e quando as coisas se acalmarem, abrir um sorrisão e pegar um gás de novo. Foi o que eu e minha mãe estávamos fazendo sempre um dia depois dos ocorridos, mas não tínhamos nos dado conta de que a maré ainda estava acontecendo.

De Milão fomos pra Borgo Valsugana para ver se eu conseguia fazer minha carteira de identidade italiana, uma vez que meus ascendentes são de lá e que os documentos ficam lá. Tínhamos reservado o hotel de tarde, porque a cidade é pequeníssima e não tem muitas opções (na verdade só 3, são somente 3 hoteis na cidade). Liguei pro hotel, falei com a recepção, tudo certinho pra não termos problemas. Ok, perdemos um dos trens pra chegar até lá e acabamos pegando o último que chegava meio tarde. Acabamos chegando perto de onze da noite, mas tranquilo, porque os hoteis normalmente não fecham. Procuramos, procuramos e procuramos o endereço até que não encontramos. haha Entramos no único restaurante aberto pra perguntar onde ficava aquele hotel até que começaram a rir da nossa cara. Como eu já estava meio cansada, fiquei puta. Perguntei qual era, por que eles estavam rindo. Foi onde um dos caras que estavam no balcão falou que aquele hotel fica em outra cidade. Aí eu falei, “NÃO! NÃO É POSSÍVEL! Tu tá achando que sou tansa ou o que? Tá aqui, ó”. Mostrei o endereço e a foto que tinha no google maps do hotel. Ele também não se acreditou. Simplesmente tinha um ERRO NO GOOGLE MAPS! Inacreditável, não é? É sim, gente. Ainda mais no meio de tanta confusão e passada pela polícia... Tá, única solução foi pegar a lista telefônica e ligar pros hoteis, albergues, bed&breakfeasts que tinha na região. Liguei pruns 12 lugares, TODOS estavam lotados. Aí veio o desespero, né. Eu sozinha até que me virava, dormia embaixo da ponte, sei lá, mas eu tava com a minha mãe, bitxo! E tava ficando frio... E tinha chovido... (relembro que isso já eram meia noite).

Lembramos que na estação de trem tinha uma salinha com banco e uma porta (pra escapar do frio). Não tivemos outra circunstância a não ser ir pra lá e dormir até o dia amanhecer. Minha mãe tinha topado e então partimos. Chegando na estação, encontramos um mendigo, cara. Tadinho... Ele já tinha ocupado o “nosso” lugar e não rolava dividir. Ali sim começamos a ficar meio desesperadas e cansadas de tanta coisa ruim. Ligamos pra polícia pra ver o que eles podiam fazer (haviam dito que a polícia aqui se ocupa dessas coisas também). Tá, avisamos o que tinha acontecido e tal e ver no que eles poderiam nos ajudar. O policial falou que me retornaria em 10 minutos. Esperei 25 minutos e nada. Falei pra mãe: “Tá vamos até a igreja ver se ela tá aberta, quem sabe podemos dormir lá.” No meio do caminho encontramos um casal de namorados e explicamos pra eles a situação. Eles ligaram pra polícia novamente e, por causa da ligação deles, cidadãos de lá, a polícia me retornou. Aí tudo se resolveu, o filho da dona de um hotel de uma outra cidade foi nos buscar naquele horário a pedidos do policias. Querido demais! Huhuh Essa foi a quarta passada pela polícia E ÚLTIMA!

No outro dia veio a melhor notícia dos últimos tempos, consegui pegar minha identidade e ainda por cima, NA HORA! Foi o céu. Resolvemos festejar num restaurante bacana da mini city, quando a minha mãe recebe um recado no face dizendo que a casa do irmão dela pegou fogo. Aí pronto, né. Desabou!! Acho que nunca vi minha mãe assim tão desesperada e triste. Passamos um tempo tentando nos recompor e decidimos que daquele dia pra frente nada mais ia acontecer de errado. E thanks god, depois disso tudo deu certo.

Resolvemos ir pra Innsbruck, na Áustria. Lá decidimos chutar o balde, gastar dinheiro sem ficar contando e se preocupando, afinal de contas a viagem estava acabando e a gente nem tinha aproveitado ainda. Fizemos compras, almoçamos e jantamos muito bem e ficamos em bons hoteis. Aí a alma foi lavando e o sorriso subindo.
Innsbruck é MA-RA-VI-LHO-SA! Todos que vêm pro norte da Itália deveriam dar uma passada lá. É uma cidade pequena mas extremamente organizada, fofinha, bonita e limpa. Boa parte das pessoas lá usam roupa de fritz e frida. Inclusive estava rolando um batizado, algo do tipo, e os convidados estavam trajados a rigor. Fizemos o pontos turísticos em dois dias e de lá voltamos para Trento, onde a mãe tem uma amiga de infância muito querida, a Pimpi. O restante eu conto num último post. Não é nada de especial, mas ao menos vocês não se cansam. Hehe

AI gente, eu quase ia me esquecendo. Antes de irmos pra Innsbruck, ficamos um dia em Trento, onde encontramos um amigo das amigas de infância da minha mãe, o Fernando Verones. Tomamos em café com gelato na praça principal e ele nos levou pra conhecer o restaurante e casa dele, que ficava uns 15 minutos de onde estávamos. Um restaurante lindo e muito aconchegante! Passamos uma tarde ótima. Conhecemos também Masha Grosu que trabalha na casa dos pais do Fernando, um amor! Obrigada, queridos!

Beijos meus lindooooooosss

Fernando Verones

Fridas na Áustria fazendo compras

Feliz depois de ter recebido a carta de identidade italiana



Borgo Valsugana

Innsbruck, Áustria

Ainda em Innsbruck. Esse aí atrás é o telhado dourado (???)

Mãe nos rolé em Innsbruck

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Viagem com a mamis

Hoje vim falar um pouco sobre a minha viagem com a mamis!!!!!!!! Talvez eu tenha que dividir em dois posts, vamos ver...

Antes de a mãe chegar, eu passei 4 dias sozinha passeando por Roma. Quando tava no ônibus voltando de Portugal, fiz um amigo super cool (trabalhava com cinema e morava na França e, por coincidência, tinha nascido em Camerino, velho!) Bem, tive que esperar até as seis da manhã pro hostel abrir e ele o bus até a cidade, então aproveitamos pra ir num pub tomar uma cerveja.

No outro dia passei super mal, vomitei no hall do hostel, achei que ia morrer. Não sei o que me aconteceu.
Bem, definitivamente viajar sozinha não é a minha praia.

Dei umas voltas em alguns lugares que eu ainda não tinha visitado. Tava rolando um film festival e concentrei nele. O primeiro filme que peguei foi numa ilha, ISSO MESMO, numa ilha a céu aberto. Cara, chorei de emoção. Foi lindo. Quando saí dali, tinham uns barzinhos e feirinhas ao redor da ilha. Em um barzinho uma banda tava tocando música anos 50 e tinham dois bailarinos. Fiquei um tempão ali olhando e me divertindo. O outro filme do festival que assisti foi na praça em frente ao hostel. Foi lindo também.

Na minha última noite no hostel, me trocaram de quarto e eu fiquei num quarto com menos gente, estávamos em 4 meninas. Eu dormia num colchão de solteiro ao lado da cama de casal (onde tinham outras duas meninas). Quando elas chegaram, batemos um papo e elas me convidaram prum pub crawl. Como a minha mãe chegaria no outro dia, resolvi ficar de boa mesmo e, ao mesmo tempo, pensei: Vai dar merda! Elas vão beber pra caralho e eu tô aqui do lado escondida, vão vomitar em mim! Mas nãooooo!! Não vomitaram em mim. Hahaha

De madrugada chegou uma e só no outro dia chegou a outra. A que chegou primeiro era diabética e chegou vomitando horrores (não foi em mim). Acabou passando a noite no banheiro. Eu fiquei super preocupada achando que ela tinha desmaiado ou coisa do tipo. Contatei meu amigo magia, Bruno, e perguntei o que eu tinha que fazer! Haha Enfim, no final deu tudo certo, ela não passou mais mal do que o normal.

Tá, chega a mamis! E cara, se preparem, porque daqui pra frente só vem coisa ruim. Acho que vou ter que dividir em dois posts mesmo – ou até mais.

Bem, ela chega me contanto a aventura que ela teve em perder voo, ir até Curitiba de taxi, perder o voo de novo, ter que viajar com outra companhia aérea e, depois de toda a confusão que a primeira CIA aérea tinha feito, ela chegou em Roma. Ficamos só uma noite ali porque as duas já conheciam a cidade. De Roma partimos pra Camerino pra pegar a minha mala e pra mãe conhecer a cidade que eu morei por dois meses.

Estávamos tão empolgadas que, no caminho de Camerino, a mãe esqueceu a bolsa dela no trem com todos os documentos e nada mais nada menos que 800 euros. Pronto. Notamos 10 minutos depois e fomos logo na polícia pra eles ligarem pro trem, sei lá, aqui a polícia tem várias funções. Ligaram e falaram com o motorista. Nesse momento o motorista falou que não tinha nada de cédula dentro da carteira e só tinha uma moeda de 2 euros e saiu acusando uns meninos que tinham saído do trem. Quando recebemos a bolsa de volta (algumas boas horas depois), abrimos a carteira e ali tinham 110 euros!!! Tipo, obviamente o motorista roubou a grana e tal e esqueceu do que conversou no telefone. Inclusive o policial achou isso. Essa foi a segunda passada pela polícia. Perdemos parte da grana da viagem e ali começamos a nos ferrar.

Bem, fomos pra Camerino numa boa, passeamos por lá, tomamos o famoso Sangue di Giuda e comemos o kebak do Burhan. Foi bem legal. Fomos no outro dia pra Grotta di Frasassi, aquela que eu já escrevi aqui. De lá viemos pra Milão. Ficamos cerca de 9 horas viajando no trem (porque pegamos o mais barato do barato) e chegamos no hotel perto de meia noite. (Não tínhamos reservado nenhum ainda e saímos a procura esse horário). Quando cheguei na recepção, o cara me pediu o passaporte. Foi quando notei que ele não estava mais comigo. Deixei cair meu porta documentos no trem, caraaa!!! Inacreditável. Lá tinham dois cartões de crédito, passaporte italiano e um pouco de dinheiro. Quase me matei! Demorei 6 anos pra conseguir o passaporte e em 3 meses eu o perco. Argh!


Enfim, voltamos pra estação de trem, fizemos o B.O. do na polícia e todos os processos necessários. Essa foi a terceira passada pela polícia. Super estressante. Ficamos em Milão por alguns dias vendo escolas de italiano pra mim, tentando resolver essa situação do meu passaporte e dando uma volta. Apesar de tudo foi bem gostoso, né mãe? Não fizemos nada de diferente pra contar, acabamos indo nos pontos turísticos mesmo e só. De Milão fomos pra Borgo Valsugana (onde eu tenho os meus ascendentes). O restante conto em outro post. 

Beijinhooooooooosss 

P.S.: Tô louca pra contar as minhas novas ideias!!!!!! Até semana que vem eu escrevo se deu certo ou não.

Hotel em Roma

Primeira passada pela polícia juntas (ali estávamos tirando sarro da nossa pamonhice)

Camerino

Mamis em Milão

Esse foi o primeiro filme que assisti, na ilha. Olha que maravilhoso! O filme passou de noite com lua cheia. s2

Turistando em Roma

A ilha movimentada depois do filme (os dois lados da ilha)

Esse foi o lugar do segundo filme, na Piazza Vittoria Emanuelle

Entrevista de emprego

Vou interromper a sequência de viagens do meu blog pra falar da minha procura por empregos aqui na Itália. Bem, enviei meu currículo para alguns sites de tudo (eles se preocupam com a distribuição), alguns sites de lojas em específico, supermercado, duas empresas italianas que tem filial em Blumenau e Itajaí, empresa que recruta para trabalhar em cruzeiro, entre alguns outros que não tô lembrando de cabeça. Um pouco desses foram pessoalmente, um por indicação, mas a maioria pede para que envie o currículo pelo site. Comprei também um jornal na qual das 6 páginas que falavam sobre empregos, 5 e meia eram de pessoas procurando trabalho e meia de ofertas. Ok, podemos perceber que realmente o negócio não será assim fácil.

Ainda assim, fiz duas entrevistas. A primeira foi esta da indicação. Super informal e tranquila (a resposta sairá até esta sexta-feira), mas a segunda que eu tive (ontem), foi muito diferente do que eu estava acostumada. Lá vai.

Eu sempre trabalhei com meu pai, então nunca passei por uma entrevista. Onde eu trabalhava, eu participava das entrevistas, mas também não era nada muito aterrorizante.

O supermercado me chamou para a entrevista e eu fui. Chegamos lá eu e mais 11 meninas que fariam parte da seleção. Todas italianas, bem apresentáveis. Fui ficando nervosa. Passamos por várias etapas. A primeira era responder 4 perguntas do tipo “O trabalho é importante para a sua vida? Se sim, por quê?”, “Por que você gostaria de trabalhar no Esselunga Supermercado?”, “O que motiva você em um ambiente de trabalho?” e etc. Cara, tive que responder isso tudo em italiano, óbvio, e com o tempo contado. (Isso para conseguir ser caixa de supermercado). Depois a moça passou uns slides explicando a história do Esselunga. Passada essa etapa, tivemos que assinalar quais as funções de nosso interesse dentro do mercado e a carga horária (aqui na Itália se trabalham 40 horas semanais como full time). Beleza! Aí chegou a parte da apresentação. Cada uma foi dizendo de si e tal e nesse momento eu deveria estar roxa, de tão nervosa e envergonhada. Bem, quando eu comecei a falar e disse que sou ítalo-brasiliana, a moça das entrevistas abriu um sorrisão! Juro! E permaneceu com sorriso no rosto até eu terminar de falar. Fiquei super feliz. Depois ela respondeu com um “muito obrigada” em português. Ela deve ter algum familiar ou carinho especial pelo Brasil.

Aí chegou a parte da dinâmica em grupo, cara!!! Eu tendo que debater com as outras italianas, quase morri. Haha Mas até que não foi tão ruim. E pronto, duas horas depois a primeira parte da entrevista terminou. Se eu for selecionada, em 3 semanas eles me contatam para uma entrevista individual. E foi isso hehe :D

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Portugal

Após a minha incrível viagem pra Croácia, fui pra outro lugar inesquecível, o sul de Portugal! Mas antes de contar sobre lá, vou contar o que aconteceu entre a saída da Croácia e chegada em PT.

Bem, essas minhas viagens são sempre bem cansativas. Durmo super tarde, acordo cedo e, quando pego avião, geralmente durmo no aeroporto (porque os voos partem de madrugada). E com essa não foi diferente. 

Parti de Zadar para PT com escala em Paris. O voo em Zadar era as seis da manhã. Cheguei na cidade perto de uma da manhã depois de ter viajado umas 4 horas de bus. Jantei, parti pro aeroporto e me acomodei por lá mesmo. O aeroporto nesse horário já estava fechado, então dormi num banquinho ali fora. Cheguei em Paris perto de oito de manhã e estava cansada, naturalmente. Meu voo a PT saía somente as oito da noite e o aeroporto era distante da cidade (e custoso pra chegar até lá), portanto, arranjei um cantinho no aeroporto pra tentar dormir. Foi difícil porque tinha sempre muita gente chegando e saindo e poucos bancos, então acabei ficando acordada o dia todo. 
Perto de cinco da tarde eu estava praticamente morta de tanto sono e cansada. Fui tomar um café e deixei a minha mala/mochila num cantinho do aeroporto. Me distraí na cafeteria, comecei a estudar e por ali fiquei uns 40 min. De repente um policial chega abordando as pessoas sobre uma mala que estava lá jogada, eu disse a ele que a mala era minha e ele me chamou pra conversa. Gelei! Quando sai da cafeteria, aquela parte do aeroporto tinha sido TODA evacuada, com faixas pra separar o espaço de onde se encontrava a mala das pessoas. PENSEM NA VERGONHA!!!!!! Cheguei lá ele mandou eu entrar na salinha deles e falou que eu tinha que pagar 720 euros de multa porque isso era proibido (detalhe que eu deixei a mala praticamente embaixo do cartaz onde avisava que não podia deixar a mala sozinha, bem pamonha mesmo).
Me deu um desespero tão grande na hora que eu comecei a chorar. Não consegui controlar, eu parecia uma criança. Imaginem! Nessa hora tinham sete policiais enormes em pé e eu sentada, me interrogando mil coisas. Me fizeram mil e uma perguntas do tipo "Pq vc tem um Samsung e não Iphone?", "Samsung é mais vendido no Brasil do que Iphone?", "Onde tão teus pais?", "O que vc tá fazendo aqui" e etc etc etc. Bem, resumindo, o policial que me atendeu por último era português, me liberou da multa e foi bem gente boa. Essa foi a PRIMEIRA passada pela polícia. Vou contando das outras na ordem das próximas viagens.

Portugal!!!

Em 2008 morei um semestre em Portugal e fiz algumas amizades locais, o Davide foi uma delas. Nos falamos desde então. Ele me convidou a passar um tempo na casa de praia que tinham alugado e eu não pensei duas vezes. "Bora retornar pra Portugal", mas dessa vez pro sul (Algarve). Acabei ficando quase duas semanas.
Os dias estavam maravilhosos, sempre ensolarados! As praias de lá também são fantásticas. Parecidas com as brasileiras em quesito de areia, mas diferente no sentido de paisagem.
Na casa estávamos em cinco (os pais dele, ele, um amigo -Carlos- e eu) e depois chegou também Rosa e Carlos Couto, dois irmãos queridíssimos. Estavam também em outra casa um casal de amigos Naritta e Miguel e os filhos. Bem, passamos os dias cobertos de pessoas ao redor, uma delícia.

Nesses dias que passei lá experimentei várias comidas diferentes e as mais estranhas foram: Caracois, Sapateira (que é uma espécie de siri gigante), Amêijoas (como se fossem mini mariscos, mas com um sabor bem diferente) e Percebes (isso não tem como explicar, é uma coisa estranhaaa haha).
Nesse restaurante que experimentei a sapateira, amêijoas e percebes, reservamos uma mesa as 2:30 da tarde e só conseguimos "almoçar" perto de 9:00 da noite. O restaurante era requisitadíssimo e excelente.

Tivemos os dias a base de boas conversas, bons restaurantes, um pouco de descanso, passeio pelas praias locais e boa comida de novo. Matei minha vontade de pastel de natas.

Ficamos um tempo na Praia do Amado. Gente, que praia!!!! É uma praia de surfistas e o visual é lindo demaaaaaaaaaaaaaaaissss (nos dois sentidos HEHE)

Pegamos por duas noites uma baladinha irada, com música ótima. Tocava uns hip hops com uns mix muito bons. A única coisa ruim é que aqui na Europa é permitido fumar dentro de lugar fechado (e esse por sinal era tipo um porão), então você se sente mal, com falta de ar e sai mega fedido.
Passamos uma noite a contar piada, outras a fazer um churrasco com caipirinha, outra a jantar em um restaurante brasileiro e uma outra fomos até uma praia mais distante num restaurante fabuloso com música ao vivo e jantar a luz de velas. O visu do restaurante dava pro mar. Anexado tinha um bar com algumas tendas na areia e luz colorida, simplesmente maravilhoso.

Hora de voltar! Meu voo partia de Lisboa. Ficamos uma noite na casa de Naritta e Miguel lá mesmo e voltei pra minha terrinha, a Itália.

Quero deixar um agradecimento a todos esses portugueses que foram sensacionais comigo! Obrigada por tudo, fofos.

Cara, eu tenho muita sorte de ter bons amigos do meu lado. E muita sorte de poder estar conhecendo tudo isso. As vezes eu nem acredito...

Hoje eu tô super animada porque já tenho marcado duas entrevistas de emprego. Iruuuuuuuuuuuuu! Fazendo figa para que dê certo com uma delas.

Um beijo enorme meus lindinhosss que estão longeeeeee

Matilde, Naritta a Carlos em Praia do Carvalhal

Praia do Amado s2

Praia do Amado

Praia Vale dos Homens

NoSoloAgua, restaurante com barzinho top em Portimão

Davide!

Esses são os Percebes (Esse preto parece uma lona. Abrimos ela e dentro tem alguma coisa que se come. É gostoso, mas não vale a pena o sacrifício)

As amêijoas (uma delícia)!!!!!!!

A sapateira (ótimo demais)

Caracois

Rosa e Carlos Couto e Davide. Amores

domingo, 6 de outubro de 2013

Croácia (Split, Dubrovnik e Hvar)

Meus amoreeeeeess, depois de muita felicidade e tristeza, eu voltei! hahah


O meu post de hoje vai ser sobre a inesquecível viagem pra Croácia (uma das melhores e mais diferentes viagens que fiz na minha vida).

Bem, me despedi de Camerino, passei meia semana em Ancona (uma cidade praia na Itália), esqueci meu passaporte em Camerino, voltei pra lá, me despedi pela segunda vez da cidade e então parti pra Croácia.
A primeira coisa que me marcou foi o meio de transporte que eu usei pra chegar lá. Fui de traghetto (ferry boat). É, tipo esse que tem em Itajaí-Navegantes, mas em escala muito maior. Ele era como um navio de cruzeiro, só que mais simples. A viagem foi de noite e durou 12 horas e, como todo miserasmus, comprei a passagem mais barata (não reservei quarto e dormi no corredor). Fiz uma breve amizade com três meninas inglesas e um menino francês. Ah, um italiano começou a puxar assunto comigo e, quando descobriu que eu era brasileira, ficou tão feliz que me deu uma camiseta de presente! Fiquei bem emocionada. Posto foto depois.

Cheguei em Split, a segunda maior cidade da Croácia.
Split foi muito requisitada na época da Primeira Guerra Mundial (e dali pra frente) e, por ser uma cidade-porto, as marcas das batalhas não ficaram despercebidas. Apesar dos fatores pejorativos, o povo croata reparou tudo muito rápido; sejam as construções, ânimo e a promoção das cidades/país para os países vizinhos. E, em primeiro de julho, a Croácia se juntou à União Europeia - o que impulsionará ainda mais o país. Esperamos...
Bem, tudo lá é maravilhoso. É uma junção de construções em pedras brancas, mar azul-cristalino e vários iates. Sembra uma cidade de pessoas ricas, apesar das coisas em geral não custarem muito.
Fiquei dois dias passeando em Split sozinha. Conheci a costa onde ficam os iates e os hoteis de maior luxo e mais duas praias.
Uma delas tinha uma areia bem marrom com muuuuitas xepas de cigarro misturada (nojento), mas a água continuava muito cristalina. A outra praticamente não tinha parte de areia para se acomodar, então as pessoas ficavam deitadas no chão de pedra São Tomé ou nos barzinhos passando o dia comendo, bebendo e mergulhando no mar (que ali parecia piscina). Posto uma foto pra vocês terem uma ideia depois. E ah, fazia muito calor. Cerca de 40 graus todos os dias. Eu estava no lugar certo!
Ali foi o momento em que eu pensei "Como é ótimo viajar sozinha" ... até que eu me encontrei com as duas melhores pestes que poderiam ter me acompanhado no resto da viagem! Bruno e Lucas.

Bruno foi um dos meus "amigo-vizinho" do intercâmbio de Portugal e Lucas o amigo dele.
Nos encontramos em Dubrovnik e ali começamos a trip em conjunto. Eu não poderia ter viajado com pessoas melhores.
Passamos um dia em Dubrovnik e fizemos um passeio pela muralha da cidade. Tivemos uma panorâmica de toda a cidade, achamos uns lugares incríveis (como um bar de frente pro mar em cima de um pedaço pequeno de rocha) e pegamos o por do sol ali de cima, que foi maravilhoso. Sempre com muito calor.
Dubrovnik tem cheiro de cocô de gato. Aliás, tem gatos por toda a cidade.
Foi ali que pegamos o hostel mais irado da viagem. Era uma parte da casa de um cara. A casa era linda e tinha até piscina.
Pegamos outro ferry e fomos pra Hvar.

AH, HVAR!
Hvar é como mostram que é Ibiza. Tem praias fascinantes, uma galera jovem e que vai ali pra fazer muita festa.
Tava rolando um yatch-week, que é uma big festa composta de uns 60 iates e que dura uma semana. Esses iates vão passeando e nos lugares que eles param a galera sai pra fazer festa. De noite voltam pros seus iates e dormem ali mesmo.
No primeiro dia pegamos um barco e fomos conhecer uma das ilhas de Hvar. Não canso de repetir que a água é sempre muito cristalina e tudo fantástico. As faixas de terra são compostas por pedras tamanho normal e pedrinhas pequenas haha nada de areia. Almoçamos num restaurante top de frente pra mini praia que havíamos passado o dia e voltamos pra Hvar. Ficamos um tempo num sunset que tava rolando (ANIMAL) e voltamos pra casa pra descansar um pouco. Tudo foi com muito glamour mas muito barato! Esse é o lance da Croácia. Tudo chique e barato.
Pegamos uma baladinha com uma pegada tipo Green Valley. (Era uma das únicas que ficava aberta até tarde e também conseguimos entrada grátis).
Tinha piscina no meio da balada, umas malhas loucas cobrindo um pouco o lugar, galera bonita e mais várias coisas que não me lembro direito (HEHE). Enfim, lugar top (parecia que vc estava entrando num castelo) e música eletrônica que deveria ser boa (não entendo disso), mas a pizza do final da festa era cara hahah.
No outro dia demos um giro por Hvar mesmo. Passeamos pelas praias - que são bem pequeninhas, e descobrimos um canto surreal. Parecia um lugar privado, uma espécie de piscina gigante com água do mar. Nadamos até a praia e ficamos relaxando um pouco ali. Cara, Croácia é tudo de melhor!
De noite demos o rolé nos pubs que tinham no centrinho, que são sempre uma loucura. Bem lotados com as mais diversas músicas e pessoas. Foi demais.
Essa foi a minha viagem pouco foda pra Croácia.

Quem tiver interesse em conhecer algum lugar dos que eu estiver falando aqui e quiser alguma dica, pode me deixar um recado que eu respondo bem contente!

É uma peninha que eu não tenha escrito logo quando voltei, porque agora já me esqueci de várias coisas legais pra contar. :( Vou tentar manter fidelidade com esse blog haha

Beijooooooooooooooooooosss



As três inglesas e o francês

O italiano muito querido que me presenteou a camiseta



Split

Água mega cristalina em Split

Dubrovnik

O bar sobre as rochas de frente pro mar (a entrada pra ele fica no meio da muralha)


Hvar (na ilha que esqueci o nome)

Hvar


Yatch-week
 

Sunset fodástico